O retrato de uma prefeitura (parte 3)

O retrato de uma prefeitura (parte 3)

(segurança publica)

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Foto original Em 23/06/2016 as !7:16h L.T.

https://www.facebook.com/prefeituradonatal/photos/a.182213275162898.67176.178797598837799/1166049816779234/?type=3&theater.

As vias publicas precisam estar livres de carros estacionados. Não é papel governamental criar espaços para estacionamento. Um carro foi concebido e criado para estar em movimento, dai o seu nome de automóvel. Cabe ao proprietário ou condutor, analisar seus pontos de origem e seus destinos, buscando um local para estacionar seu automóvel. Um lugar seguro para o seu patrimônio, livre de roubos furtos e infortúnios.

Cobrar e orientar, exigir dos condutores de automóveis que estacionem corretamente, não é apenas uma questão de orientação e respeito as regras de transito. Uma via publica sem automóveis estacionados, vai alem do permetimento e comprometimento de acessibilidade. É fundamental para segurança publica.

Ruas livres de carros sobre as calçadas, como veículos estacionados junto ao meio fio. proporcionam maior visibilidade ao policiamento a pé pelas ruas. Carros não estacionados ao longo da calçada, permitem um livre estacionamento para bombeiros, policia e ambulância. Evita-se bloqueio de hidrantes e rampas.

Segurança publica não é apenas policiamento contra meliantes, mas também é principalmente atendimentos de emergência para incêndios, desabamentos ou inundações e mais outros sinistros não previstos.

Confusões urbanas propiciam um bom ambiente para meliantes.

Rn, 28/06/16      

O retrato de uma prefeitura (parte 3)

(segurança publica)

PDF 671

Texto postado em:

http://soupwithcake.blogspot.com.br/2016/06/o-retrato-de-uma-prefeitura-parte-3.html

Textos anteriores

O retrato de uma prefeitura (primeira parte)

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http://pelasruasdenatal.blogspot.com.br/2016/06/o-retrato-de-uma-prefeitura.html

https://xananasblog.wordpress.com/2016/06/26/o-retrato-de-uma-prefeitura/

O retrato de uma prefeitura (parte 2)

PDF 668

http://caldodecanapaodoce.blogspot.com.br/2016/06/o-retrato-de-uma-prefeitura-parte-2.html

https://xananasblog.wordpress.com/2016/06/26/o-retrato-de-uma-prefeitura-parte-2/

Rn, 28/06/16      

por   Roberto Cardoso (Maracajá)      

IHGRN/INRG

Colunista em  Informática em Revista

Colaborador de jornais e revistas no RN

Branded Content (produtor de conteúdo)

Reiki Master & Karuna Reiki Master

Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq

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O retrato de uma prefeitura

PDF 666

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Foto: https://www.facebook.com/prefeituradonatal/photos/a.182213275162898.67176.178797598837799/1166049816779234/?type=3&theater. Em 23/06/2016 as !7:16h L.T.

 
Toda foto postada é passível de ser analisada. E na foto em tela, temos um palácio (Palácio Felipe Camarão) ocupado por uma prefeitura, próximo ao Palácio Potengi (Palácio da Cultura). Um prédio histórico que guarda uma memória do passado convivendo com um momento presente. Um prédio localizado em um centro histórico. O passado e o presente administrativo da cidade. Palácios com Prefeitura e Assembleia Legislativa no momento atual, ali frente a frente..

 

Uma prefeitura que não mantem uma ordem urbana, inclusive na própria porta, e esta localizada em uma esquina. Um prédio no centro de uma cidade, o centro da zona urbana, com uma fila de carros estacionados e dobrando a esquina. Há de ser citado que na esquina existe uma faixa de pedestres, donde se conclui  que o carro parado na esquina, alem não respeitar a distancia regulamentada para estacionar em esquinas, deve estar ocupando a faixa de pedestres, impedindo pedestres de entrar ou sair na/da calçada.  É possível ver no carro da esquina, um adesivo, ficando claro, o carro estar a serviço da prefeitura. Fato que não justifica o local escolhido para estar estacionado. Nos carros que se seguem adiante não há adesivo, podendo ser carros particulares, que também estão mal localizados.

 

A sombra projetada no chão pelos carros, nos dão indício de ser por volta das 12:00h, um momento considerado como hora de almoço. A porta principal esta aberta e dois cidadãos estão próximos a porta, conversando, como a esperar a entrada ou saída de alguém. As placas na esquina são quase legíveis indicando os nomes da ruas. Esquina de Ulisses Caldas. Tudo indica ser horário comercial. Acima da porta principal a bandeira do Brasil e do estado.

 

Na rede social onde foi encontrada a foto, esta a seguinte nota:


ATENÇÃO:
A Prefeitura do Natal vem a público informar que nesta sexta-feira (24) vai decretar Ponto Facultativo para o expediente nas repartições públicas municipais de Natal por ocasião dos festejos juninos.
 
 

 

O retrato de uma prefeitura (parte 2)

O retrato de uma prefeitura (parte 2)

(acessibilidade)
PDF 669
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O que acontece na porta de uma prefeitura, acontece em outras partes da mesma tal cidade. Na tal cidade há inúmeros carros que estão mal estacionados em lugares não permitidos, tal como na porta da sua prefeitura. Excesso de carros e falta de ruas, e inaugurar viadutos não resolve o problema. Carros mal estacionados que atrapalham a mobilidade publica, a mobilidade urbana e a acessibilidade de seus cidadãos.

Carros ao longo de varias ruas e avenidas impedindo os usos das faixas de rolamento, como uma parada rápida para saltar ou embarcar um passageiro, como uma parada para descer um idoso ou um cidadão com dificuldades de movimentação. O espaço para um taxi pegar e deixar passageiro, uma chegada de ambulância, uma chegada de uma patrulha ou um carro de policia. Um lugar para a troca de um pneu ou a solução de um enguiço.
A pista da direita como uma pista de baixa velocidade ou pista de serviço, são ocupadas por carros estacionados ao logo do dia. Tal como na imagem da foto mostrando a frente de uma prefeitura. Carros parados em uma faixa que auxilia as necessidades publicas.
Carros estacionados em paradas de ônibus  e em travessia de pedestres. Ruas com três pistas, sendo duas ocupadas por carros estacionados ao longo das calçadas da rua ou avenida. Na tal cidade que tem como local de nascimento e vida de Luís da Câmara Cascudo, o Luís de Natal, que viveu o tempo do bonde puxado por animais.
Todos os dias proprietários de automóveis na tal cidade, tiram seus carros de uma vaga ou de uma garagem para estacionar em algum espaço de alguma rua, na porta de outra pessoa. Quem adquire um automóvel adquire um problema, e não pode colocar o seu problema na porta de uma outra garagem ou na calçada de outra pessoa. Cada um com seus problemas, sem transferir o problema para outro. Com seus ares burgueses, acreditando serem descendentes de nobres holandeses, querem sempre uma vaga na porta, principalmente nos comércios espalhados pela cidade. Acreditam que a calçada de um comercio é um espaço para estacionamento, tal como seus parentes antigos na velha cidade, que amarravam suas montarias na porta.  Como na foto, uma picape estacionada na porta, veiculo típico de fazendeiro.
Na tal cidade sempre há carros estacionados ao longo de uma rua ou avenida que limitam o acesso aos moradores e transeuntes que usam a calçada e precisam atravessar a rua. E no espaço entre os carros ainda entram motocicletas. A foto mostra uma cena rara, como uma bicicleta.
Uma dica para o prefeito: Os caminhos de acessibilidade para cadeirantes, são caminhos que outras pessoas podem também passar: pessoas sem dificuldades de mobilidade, portadores de bengalas ou muletas, carrinhos de bebe e pessoas com outras necessidades de locomoção, utilizando instrumentos ou aparelhos, que facilitem ou auxiliem a sua locomoção.  O necessitado de cadeira de rodas é um termômetro do caminho, passando com uma cadeira de rodas, outros cidadãos poderão passar também.
Rn, 24/06/16      
por   Roberto Cardoso (Maracajá)      
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O retrato de uma prefeitura (primeira parte)
PDF 667

O Séquito dos desesperados

O Séquito dos desesperados

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Foto: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=726206874185923&set=pcb.726208047519139&type=3&theater em 12/06/1613339474_726206874185923_7079224836548732273_n

Foto: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=726206874185923&set=pcb.726208047519139&type=3&theater Em 12/06/16

As fotos existem tal como a função de um documento. Um documento de imagem para provar quem estava presente. Quem apoia um evento, e quem apoia alguém ou uma ideia. E em um lapso de tempo, com alguns disparos, registram comportamentos, pensamentos ocultos de quem estava presente, leituras do inconsciente, negadas pelos que estarão na fotos. O corpo é uma mídia permanente, expressando comportamentos e ideias. Os braços estão em posição de marcha, um à frente e outro atrás mostrando o ritmo da marcha do corpo. O olhar evita a lente, que pode mostrar o fundo dos olhos. Ao perceber uma câmera, criamos novas poses e novos olhares. Uma pose pode ser modificada, criando poses desejadas. E alguns detalhes não são planejados. As mangas da camisa, arregaçadas, tentam demonstrar muito trabalho.

As expressões no rosto, e nas mãos, com as posições dos dedos, mostram alguns de seus pensamentos, seus sentimentos e suas emoções. Como o dedo que aponta naquele momento para o chão. Um dedo que já apontou um fato, pretende apontar uma direção, ou até apertar um gatilho.  O desvio cervical, um desvio de coluna, declarado pelo alinhamento dos ombros. A coluna é o simbolo psicossomático do equilíbrio e da postura.

Não é possível afirmar que havia uma intenção do fotógrafo, em revelar detalhes, pois só depois de divulgadas, que as fotos revelam imagens, detalhes que não estavam nas lentes dos olhos do fotógrafo. Por novos olhares outros detalhes podem ser percebidos. Ao fundo uma imensa fila de carros, aguardado a vez, aguardando a passagem dos que estavam ali, para saírem nas fotos. Fotos para mostrar quem são seus amigos e apoiam seus atos. Curiosamente, a maioria dos que seguem a frente, vestem tons de azul. Coincidência, seleção ou orientação. Podem seguir a moda de um discreto YSL, que concordam até na cor.

Toda foto tem detalhes que podem ser descobertos e analisados. Como muitos carros ao fundo, invadindo a ciclovia e ocupando as calçadas. Antes da reinauguração do viaduto. O que indica um habito futuro, com possíveis congestionamentos. A ocupação das calçadas pelos carros, hoje já é evidente e notório em outros logradouros. Na tal cidade do viaduto, onde faltam calçadas. E com alguma certeza, o carro branco, na pista oposta, estacionado no recuou, deve ter seu proprietário exposto na foto, andando a pé,  na intenção de se mostrar diante da lente, um cidadão comum.

Um grupo de olhares cabisbaixos, com semblante de cansados, subiu a rampa de um viaduto. Abriram o caminho antes dos carros, para terem visibilidade e notoriedade. Era um ato de inauguração de um viaduto para carros. Dizem haver ciclovia e caminho para pedestres. Mas não foi para pedestres e ciclistas, que o viaduto foi reformado e reaberto, a razão principal foi para os automóveis, um símbolo de domínio, sucesso profissional e econômico; ostentação e poder.

Longe do povo, que vive nas ruas,  caminharam a pé sobre uma pista de asfalto pelo alto. não inauguraram a via em seus carros, com ar condicionado, película no vidro e totalmente fechados, talvez até houvessem carros blindados. Em seus carros não seriam percebidos, não estariam no alcance da câmera e no foco das lentes. Passariam muito rápido, e somente um bom fotografo, com lente zoom e velocidade de abertura 1/1000, captaria seus sorrisos alegres, e sem suores nos rostos. E poderiam ser flagrados usando telefones celulares ao volante, em conversas ou em selfies.

Talvez por baixo do viaduto, abrigados do sol e das chuvas exista um povo residente, excluído da cidade. Podem estar abrigados em barracos de papelão, ou casas simples ao longo de uma avenida, ao longo de um antigo córrego existente, agora cobertor pelo asfalto, espremido em canaletas, recebendo ligações de esgoto clandestinas.

Não existiriam alamedas com mansões cortadas por um viaduto. Seus proprietários não concordariam com o movimento intenso de carros, e com o barulho de buzinas, acompanhados da fumaça dos escapamentos. Um séquito subiu um viaduto em busca de votos. A busca dos votos daqueles que vão cruzar o viaduto enclausurados em automóveis, passando por cima da cidade. Os votos daqueles dentro de uma bolha automotiva. Os que buscam caminhos para seus carros, ignorando velocidades, faixas de pedestres, passeios públicos e ciclovias.

A cidade tem uma linguagem nos logradouros, com ruas avenidas e viadutos, escrita pelos seus administradores.

http://pelasruasdenatal.blogspot.com.br/2016/06/o-sequito-dos-desesperados.html

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